Todas as engrenagens, motores, peças e componentes de uma máquina industrial estão interligados e para funcionar corretamente precisam de uma boa lubrificação. Inclusive, as falhas relacionadas à má lubrificação dos equipamentos são um dos principais fatores para as empresas terem altos custos de manutenção. Ou seja, troca prematura de componentes, manutenção não planejada e perda de produtividade. Muitas empresas não executam a lubrificação industrial da forma correta. Isso ocorre por não terem conhecimento sobre os lubrificantes, métodos, ferramentas ou até mesmo um plano de lubrificação dos equipamentos.

A lubrificação industrial tem um papel importante em manter a integridade, reduzir choques e aumentar a vida útil dos ativos. Além disso, quando corretamente aplicada, minimiza danos causados por altas temperaturas, corrosão e atritos. O lubrificante industrial é a substância aplicada entre duas superfícies – fixa e móvel ou duas superfícies móveis – capaz de formar uma película protetora. Essa camada tem como principal função reduzir o atrito e o desgaste entre as peças em contato. É feito da mistura de óleos e aditivos. Combinação que permite determinar as suas propriedades, seu desempenho e vida útil.

Métodos de lubrificação

O método da lubrificação industrial e a aplicação do lubrificante dependem de três fatores: quantidade de lubrificante; viscosidade e uso de óleo ou de graxa. Além disso, existem seis métodos principais:

1 – Lubrificação industrial por capilaridade: o óleo é depositado lentamente na peça lubrificada. Esse método usa a ação da capilaridade de almofadas, estopas ou pavios de material fibroso.

2 – Sistema de lubrificação forçado: utiliza uma bomba e funciona por meio de dois métodos: sistema por perda ou sistema de circulação. No primeiro caso, o óleo bombeado é descarregado sobre as peças num sistema aberto. No segundo, retorna a um reservatório e volta a circular pelo sistema.

3 – Lubrificação industrial com graxa: aqui se usa graxa como lubrificante, e não óleo. Desse modo, pode-se aplicar a graxa manualmente com um pincel ou espátula, porém, o que mais se indica é uma pistola, que opera como uma bomba manual.

4 – Lubrificação industrial mecânica por salpico: nesse caso, outros elementos são montados no eixo para aspergir o óleo lubrificante, como um anel, corrente, ou colar com ranhuras. Ele também pode ser usado em sistemas que não tenham engrenagens.

5 – Lubrificação industrial mecânica por imersão: as peças a serem lubrificadas são imersas em um banho de óleo para realizar este método.

6 – Lubrificação industrial por gravidade: o óleo excedente lubrifica outras peças, e seu nível deve ser monitorado e controlado a todo tempo, além de lubrificar o óleo também resfria a peça. Ela é feita manualmente utilizando copo com conta-gotas, almotolias ou copo com agulha e o lubrificante cai sobre o componente pela ação da gravidade.

Ferramentas de Lubrificação Industrial

As principais ferramentas de lubrificação são:

– Engraxadeira manual

– Pistola de graxa de acionamento com uma só mão

– Bombas de graxa

– Kit de teste de graxa

– Medidor de graxa

– Monitor para verificação de óleo

– Niveladores de óleo

– Lubrificadores automáticos

A Jock Woerner tem 64 anos de experiência em lubrificação e pode auxiliar você e sua empresa neste processo de lubrificação industrial.

A lubrificação industrial é uma operação que consiste na aplicação do fluido lubrificante entre partes móveis de uma máquina com o objetivo principal de diminuir o atrito sólido e substituí-lo por um atrito fluido, que gasta bem menos energia e causa bem menos desgastes. A lubrificação é uma das principais etapas no processo de manutenção de máquinas industriais e automotivas. Deve ser entendida e praticada para garantir a vida útil dos componentes e o desempenho dos equipamentos.

Todo esse processo é feito com o lubrificante industrial, que é uma substância que, quando aplicada entre duas superfícies – uma fixa e uma móvel ou duas superfícies móveis – é capaz de formar uma película protetora. Essa camada tem a função de reduzir o atrito entre as superfícies em contato.

O fluido lubrificante funciona como vedação e também como transmissor de forças entre as diversas partes móveis do motor ou engrenagem. Além disso, os lubrificantes têm a função de regular as trocas de calor entre os materiais que compõem as peças – isso é refrigeração; minimizar vibrações e ruídos; prevenir oxidação e corrosão e limpar engrenagens. Portanto, os lubrificantes são extremamente importantes para o bom andamento do processo industrial e para o prolongamento da vida útil dos equipamentos.

Classificamos os lubrificantes industriais conforme o estado físico. Sendo assim, são:

1. Lubrificante líquido: é composto por óleo básico e aditivo. Utilizado principalmente em aplicações que exigem alta velocidade e alta carga. Apresenta baixa viscosidade e, como resultado, baixa perda por atrito. Usar lubrificante líquido também produz baixa elevação de temperatura nos componentes do sistema de transmissão.

2. Lubrificante pastoso ou graxa: é uma substância pastosa composta por óleo básico, aditivos e espessantes, que são particulados sólidos que tem a função de aumentar a viscosidade dos óleos. É um dos lubrificantes mais versáteis na lubrificação industrial.

3. Lubrificante sólido: é aplicado entre as superfícies das peças que trabalham em atrito.  Como resultado, consegue se deformar sob cisalhamento com mais facilidade que as superfícies. Dessa forma, é utilizado em condições extremas. A durabilidade é incrementada pela adição de elementos aglomerantes que provêm um filme mais espesso e resistente.

4. Lubrificante gasoso: utilizado quando há camadas extremamente finas. Os gases normalmente usados como lubrificantes são o nitrogênio e o hélio. Devido à sua baixa viscosidade, produz baixíssimo atrito entre as peças. Além disso, permite o uso numa ampla faixa de temperatura.

O lubrificante industrial tem diversas funções cruciais para o bom funcionamento da linha ou ciclo de produção. Além da redução de atrito, o fluido lubrificante age como refrigerante, transmissor de forças, proteção e monitoramento do status de saúde do equipamento. A lubrificação é uma das protagonistas no maquinário industrial, seu uso é fundamental para garantir o desempenho correto dos ativos, evitando falhas e desalinhamentos.